I. INTRODUÇÃO
Foram apresentados aos alunos de telecomunicações experimentos que se fundamentavam na análise dos estudos de física, na área de Oscilações e ondas, no qual o primeiro experimento era constituído de dois tubos de PVC, sendo ambos fechados em apenas um lado.Os tubos possuíam certa quantidade de água no seu interior, e também contavam com uma mangueira interligando-os, o que garantia que ambos os tubos possuíssem o mesmo nível de água.
Na extremidade de um dos tubos, que é o qual nos interessa, foi acoplado um alto-falante, alimentado por um gerador de funções, que enviava um sinal senoidal de 300 ou 400 Hertz.
II. ONDAS ESTACIONÁRIAS E RESSONÂNCIA
Quando duas ondas senoidais de mesmo comprimento de onda e mesma amplitude se propagam em sentidos opostos, pelo princípio da superposição de ondas, a onda resultante é denominada como onda estacionária.
Deve-se considerar que o som produzido pelos alto-falantes como sendo uma onda mecânica, necessita de um meio para se propagar. Sendo assim, pode-se considerar também que a impedância mecânica da água é maior do que a do ar. Contudo, as ondas sonoras que são emitidas se propagam pelo ar e então são refletidas, ao ‘colidir’ na superfície da água, que por esse fenômeno geram ondas estacionárias, pois são ondas idênticas sendo propagadas em sentidos opostos.
Como uma extremidade do tubo é fixa (nível da água), esta deve ser a posição de um nó, limitando assim as possíveis frequências das ondas estacionárias. Cada frequência possível é uma frequência de ressonância, e a onda estacionária correspondente é um modo de oscilação. Uma onda estacionária pode ser excitada no ar, para um tubo com comprimento L (considerando o nível da água como extremidade fixa – nó) por uma onda cujo comprimento de onda satisfaz a condição:
Ou seja, quando o comprimento de onda é correspondente a duas vezes o comprimento vazio do tubo (acima do nível de água).
Podemos utilizar valores do experimento para calcular o comprimento ideal do tubo para gerar o primeiro harmônico:
III. INTERFERÊNCIA
Sendo classificadas como ondas mecânicas longitudinais, as ondas sonoras também podem sofrer interferências.
Ao se considerar apenas duas ondas sonoras iguais que se propagam no mesmo sentido, e supondo também que essas estão em fase, isso significa que elas sofreriam uma interferência totalmente construtiva, duplicando a amplitude da onda sonora resultante dessa superposição.
Na prática, esse efeito nos é perceptível resultante de um aumento na intensidade sonora, que é diretamente proporcional à amplitude da onda senoidal gerada, que aumenta pela interferência.
IV. INTENSIDADE SONORA
Como nos é perceptível simplesmente pelo senso comum, existe algo além nas ondas sonoras além da sua frequência, velocidade e comprimento de onda, a intensidade sonora, que é definida como a taxa média por unidade de área com a qual a energia contida na onda atravessa a superfície, ou é absorvida pela superfície.
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